segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Galvão prova porque é o melhor narrador esportivo do Brasil

Na madrugada de sábado para domingo, Galvão Bueno calou a boca dos críticos que, antes mesmo de ver e ouvir, já previam seu desstre na tramissão do UFC. O Brasil parou em frente à TV para acompanhar a estreia do famoso e consagrado narrador esportivo da Globo no também estreante UFC na grade da emissora carioca. E Galvão agradou. A auidência do combate que durou pouco mais de 1 minuto foi de 18 pontos de média, ótimo índice para o dia e horário.

Com um certo nervosismo e a voz embargada, mas impecável tecnicamente, Galvão provou que se preparou para o desafio na carreira. O narrador começou a transmissão da luta entre o brasileiro Júnior Cigano e o então campeão do Ultimate, Cain Velásquez num ritmo alucinante.

"Bem, amigos da Rede Globo. Bem vindos ao UFC Combate. Pela primeira vez a Rede Globo vai mostrar ao vivo para você em todo o Brasil esse esporte que é o que mais cresce no mundo nos últimos 10 anos. Uma verdadeira febre, uma grande mania, uma enorme excitação, uma adrenalina que corre por todas as partes do corpo. São os gladiadores do 3º milênio. São os super atletas super preparados no UFC Combate, essa mistura de todas as artes marciais. Como se juntasse em uma única pessoa o atleta mais bem preparado. As arenas, o octógono, a arena montada como se fosse um coliseu com milhares de pessoas no local e milhões de pessoas espalhadas por 135 países do mundo vivendo este momento e esta expectativa", foi com essas palavras que Galvão abriu a transmissão, com direito a apresentação especial do comentarista, o lutador Vitor Belfort. "Vamos trazer aqui, como se estivéssemos anunciando um grande campeão, porque ele é um grande campeão, de dois cinturões de título mundial, a gente chama como se fosse anunciando vindo desse canto...Vitor Belfort".

Galvão ainda criou um novo bordão "gladiadores do 3º milênio", falado por quatro vezes durante o evento, Galvão trouxe outros bordões famosos no seu repertório, como o "haaaja coração, amigo", além de adaptações para o UFC: "ele [Cigano] é o Brasil no octógono".

Em pouco mais de um minuto de combate, o brasileiro chegou à vitória, por nocaute, narrada assim por Galvão: "opa, opa, pegou, pegou. Vamos lá, vai terminar. Pra terminar. Mão esquerda: 1, 2, 3, 4. Bate, bate! Acabou, acabou, acabou. Acabou! Júnior, Júnior, Júnior, Júnior Cigano... do Brasil!". Essspetacular. Um cruzado de direita explodiu na ponta do queixo de Cain Velásquez. Botou ele no cão. Olha só. Esquerda, esquerda, esquerda. Trocou. Direita, direita, direita. Na cabeça. Acabou, acabou, é campeão do muuundo, Júnior Cigano".

No fim da transmissão, Galvão ainda desabafou: "não imaginava que após 40 anos de profissão surgisse um desafio novo. Fiquei encantado, a adrenalina passa pelo corpo inteiro", disse ele ao lado de um também emocionado Vitor Belfort.

Fonte: Yahoo

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