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| Lívia Marine e sua injeção atacam novamente - Reprodução |
Não, eu não acho Salve Jorge uma ótima novela, sequer ela é boa. Mas resolveram pegar no pé da autora Glória Perez. A coitada não passa um capítulo sem ser bombardeada de críticas e zoações tanto da imprensa quanto do público nas redes sociais.
A última tacada foi a volta da seringada no capítulo da segunda (18). Na cena, Raquel (Ana Beatriz Nogueira) cai dura com a injeção de veneno letal que a vilã Lívia Marine (Cláudia Raia) lhe aplica. Sem conseguir falar com a delegada Helô (Giovanna Antonelli), por causa do sinal do celular, Raquel entra no elevador. Na sequência, Lívia, que está deixando o hotel, a encontra no elevador, saca sua injeção com “veneno letal” e faz uma nova vítima.
Bizarro, sim, mas é novela, fantasia, ficção, tudo pode. Ok, é pra ser baseada na realidade. Não necessariamente, dramaturgia é entretenimento, o autor pode abusar de "N" recursos. É assim nas série americanas, nos filmes, porque nas novelas não poderia ser também?
O que é inadmissível são os erros de continuidade, isso sim é uma falha. O elenco muito extenso, sem espaço para que todos os núcleos se desenvolva também prejudica o andamento da trama. Sem contar algumas péssimas atuações.
Mas as artimanhas dos vilões e a babaquice dos mocinhos tolos e ingênuos é normal. Isso é mais do que natural, caso contrário uma novela não duraria 8 meses no ar. Já pensou se a delegada Helô matasse a charada de tudo logo no começo, a novela já teria terminado há meses.
Então gente, vamos aliviar e curtir com bom humor o pastelão. A ideia do autor é exatamente essa, fazer com que nós telespectadores fiquemos com raiva ou torçamos para um determinado personagem. Isso nos instiga a quere ver o que vai acontecer. Embora saibamos que no fim os vilões, quase sempre, se ferram e os mocinhos vivem felizes para sempre. Ah, e lembre-se, tudo termina em casamento!
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